O Aquecimento a Lenha assume uma importância muito significativa em Portugal, onde continua a ser a principal fonte de aquecimento em residências. Questões de preço e de tradições, por um lado, e o custo relativamente baixo das lareiras, das salamandras e dos recuperadores de calor explicam a importância do Aquecimento a Lenha e de sub-produtos processados, como os pellets, no aquecimento doméstico.

A Lenha para Aquecimento é um recurso renovável, desde que associada a formas de agricultura e a florestas geridas de forma sustentável. A queima de lenha para aquecimento de edifícios gera CO2, mas as plantas que estiveram na origem da lenha captaram mais ou tanto CO2 quanto aquele que libertam durante a sua combustão.

Neste sentido a Lenha para Aquecimento é uma opção neutra, em termos de emissões de carbono. Apenas temos que usar equipamento tecnologicamente avançado e capaz de minimizar emissões e de maximizar o calor que se pretende extrair da queima da lenha: recuperadores de calor certificados e salamandras e outras unidades igualmente certificadas.

O Aquecimento a Lenha é uma excelente opção, melhor do que o gás e outros combustíveis fósseis, ou do que a eletricidade produzida em unidades fósseis. No entanto, grande parte da sua utilização em Portugal passa ainda por lareiras abertas, fogões e salamandras antigas, sem combustão selada e de muito baixa eficiência.

Recuperadores de calor (em vez de lareiras abertas) e salamandras e fogões de aquecimento certificados da classe 1 permitem ultrapassar parte dos riscos e dos inconvenientes dos sistemas antigos. Eles podem ter uma combustão selada, e as suas emissões são uma pequena fração dos gases emitidos pelas unidades antigas.

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